quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fenómenos para Anormais

Ouvi (e vi) agora na SIC Notícias uma declaração do Álvaro (nome pelo qual o ministro diz que gosta de ser chamado) a dizer que os aumentos previstos para a electricidade enquadram-se numa política de justiça tarifária, pois - diz ele - os portuguesas têm pago a electricidade mais baixa do que o preço de custo, acrescentando ainda que, se não tivesse tomado medidas no sentido de aumentar a electricidade, chegaríamos a 2020 com um défice energético de 8 mil milhões de euros. Fiquei perplexo.
Esta declaração é completamente surpreendente, na medida em que há cerca de um ano, António Mexia, então como CEO da EDP, já depois de passar pela GALP e por outros poleiros similares que este tipo de gente "teima" em ocupar, recebeu de prémio de desempenho (????), relativo a 2009, qualquer coisa como 3,1 milhões de euros.
Ora, toda a gente sabe que a EDP tem tanta concorrência em Portugal como o Estaline tinha na Rússia (era ele em Moscovo e a concorrência na Síbéria. É parecido.), o que quer dizer que ficamos sem saber a que é que se deve tão espectacular desempenho em 2009. Será o ter ligado a luz a uma aldeia com duas ou três casas lá para trás do sol posto, tendo sido identificada como a única aldeia que não tinha luz? Só pode!
No fundo, e já depois da celeuma e da polémica que esses 3,1 milhões de euros criaram na altura, quando já atravessávamos uma grave crise, vem agora o Álvaro dizer, numa crise ainda pior, que afinal (não o disse tacitamente, mas é como se o tivesse feito) a EDP tem prejuízo há alguns anos e por isso agora vai ter que aumentar os preços para níveis só comportáveis pelo Mexia, visto que o prémio de desempenho ainda deve dar para pagar a luz.
Mau! Perceberam? Eu não, e o mais grave é que o português médio, para além de não perceber também,  tem uma memória digna de um peixe de aquário. Assim que dá a volta já se esqueceu da volta que deu.
Então eu vou tentar explicar: Se há prémios de desempenho para administradores é porque há dividendos para os accionistas e isso só se consegue com lucro bruto. Nenhuma empresa (acho eu, mas não sou letrado na matéria) consegue dar lucro se não tiver margem (de lucro), que é o que o Álvaro acaba de anunciar, ao dizer que a EDP cobra aos portugueses abaixo do preço de custo. Ora se não tem margem de lucro, não pode ter lucro bruto, não pode distribuir dividendos pelos accionistas e muito provavelmente o Mexia tinha ido de vela porque não teria conseguido atingir os objectivos mínimos de qualquer empresa em funcionamento, muito mais de uma sem qualquer tipo de concorrência, certo? Parece óbvio.
E por falar em óbvio, cada vez me parece mais óbvio que somos (des)governados por gente maluca, mal formada e/ou com grandes dificuldades cognitivas, porque fazer uma declaração destas sem, pelo menos, olhar para o passado recente, no limite, explicando-o, é uma perfeita anormalidade. E este ministro, com toda a razão que possa pensar que lhe assiste, já mostrou que é um perfeito anormal. Quanto mais não seja (e já não é a primeira vez) por tentar tratar os portugueses como atrasados mentais, que em sua grande maioria, até muitas vezes lhe fazem o jeito.
É caso para dizer que este país é um fenómeno... para anormais. É uma espécie de Poltergeist com défice cognitivo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Crónica de uma patrocinada eutanásia colectiva

É preciso recuar, pelo menos, 37 anos para encontrar alguém que tenha feito algo pelo País com algum altruísmo, neste caso concreto a revolução de Abril foi um episódio que mudou a face de Portugal, com excelentes intenções, mas de duvidosa evolução. Antes disso, só mesmo o regicídio e a consequente implantação da República. Ora, em exactamente 101 anos de história parece-me muito pouco e por aí se pode perceber porque é que chegámos a esta nefasta encruzilhada.
Desde 74 que não encontro um Governo que tenha decidido dar um rumo sustentado ao país, reunindo-se com a oposição e sociedade civil, agregando-as a uma necessidade nacional, para definirem, conjuntamente, as traves mestras para a Educação, para a Saúde, para a Justiça, para a Segurança Social, para a Economia, para as Finanças, para a Agricultura e Pescas, para a Defesa, etc.
Em 37 anos o que temos visto constantemente é que entram uns, desfazem o que está feito e fazem de novo, consumindo 10 vezes mais recursos. Não porque esteja mal, mas porque não é ideologicamente aceite pela partido que acabou de tomar posse. E não saímos disto.
Mas quem tem culpa não são os políticos, porque eles não chegam ao poder sozinhos. A culpa é inteiramente nossa porque há muito tempo que nos exonerámos da nossa responsabilidade, da nossa força, da nossa intrínseca exigência. É o tão português deixa andar. E dou um exemplo: Quando há eleições, o que fazem cerca de 40% dos portugueses? Abstêm-se. Alguns têm alguma razão para isso e estão no seu pleno direito, mas a grande maioria prefere ir para a praia porque "não percebe nada de política". Há portanto muita abstenção inconsciente, que se funde com a nossa própria inconsciência colectiva, senão vejamos: Somos o país dos fura-greves, dos chicos-espertos, das fugas ao fisco, dos contornos à lei, das off-shores, etc. No fundo somos um povo com uma desonestidade intelectual gritante e por isso mesmo atravessamos crises atrás de crises, sem que ninguém, mas mesmo ninguém, tenha o desiderato de pôr termo, de uma vez por todas, a este modo de vida. A abstenção inconsciente é apenas mais uma idiossincracia do povo no qual nos incluímos.

Hoje é dia de manifestação global, dos "indignados". Não ponho em causa a intenção que até me parece boa, mas parece-me curto e dou exemplos concretos: Em 37 anos existiram manifestações para todos os gostos e eu pergunto: "quais foram aquelas que mudaram alguma coisa?" Que me lembre só a da PGA (que eu até estive presente) e uma ou outra mais. O que é que têm em comum? O facto de as mudanças propostas nas ditas não serem especialmente fracturantes no seio do país. Na da PGA não era para o Ministério da Educação especialmente importante a PGA, por isso, assim que houve manifestações estudantis a querer acabar com esse modo de avaliação, o Ministério cedeu sem grandes dificuldades.
O que acho mais estranho é que se queira comparar estas manifestações com o Maio de 68. Pode ser da minha avaliação -  e o tempo dirá se tenho ou não razão -, mas parece-me simplesmente abusivo.
Aliás a minha ideia até é bem contrária e tal como previ que depois da manifestação da "geração à rasca" não se iria passar nada, nem em termos de mudanças sociais (que ainda pioraram), nem em termos de sociedade civil, não se passou efectivamente nada. E não fosse uma manifestação global com génese noutro país e muito provavelmente o 15 de Outubro seria um dia, inusitadamente solarengo, mas como tantos outros dias dos ano.
Os sucessivos governos não sentem necessidade de mudar porque a pressão que o povo faz é curta. Manifesta-se durante um dia (ao Sábado!) e depois fica sem "abrir a boca" durante vários anos. É assim, pelo menos, que nos têm habituado este tipo de movimentos. São apenas Fogachos.
Eu não participo nestas manifestações, porque são uma redundância à perca de tempo. Perde-se um dia a gritar palavras de ordem que, em muitos casos, fazem muito pouco sentido, para mudar absolutamente nada. Quando a manifestação acaba  as pessoas vão para as suas casas e pensam: "dever cumprido!". Dos dias seguintes em diante demitem-se de todas as suas responsabilidades cívicas. Ao fazê-lo patrocinam a Eutanásia colectiva de um país, ainda por cima a prestações e com juros incluídos.
Como tenho a minha consciência tranquila em relação à defesa que faço diariamente dos meus direitos, não perco o meu tempo com manifestações inócuas. Mas isso sou eu.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Preparem a p*** da Revolução!

Pedro Passos Coelho veio ontem, dia 13 (raios partam o treze, ou "treuze" como tanta gente diz) dizer-nos, relativamente ao Orçamento de Estado para 2012, que afinal tem (a inevitabilidade é um termo dele e só dele) de acrescentar austeridade a uma vivência cada vez mais austera e sofrida por grande parte dos portugueses. E fê-lo com uma paz de espírito inebriante, porque só mesmo um mentecapto é que pode anunciar as medidas que anunciou para o OE de 2012 como se ele nada tivesse a ver com isso. E bem vistas as coisas, não tem, porque ele faz parte da chamada elite, à qual nunca foi imputada nenhuma culpa no cartório sobre nada do que aconteceu nos últimos 37 anos em Portugal.
Aliás, até parece que existem dois países: O Portugal dos pequeninos, no qual todos vivemos e a quem constantemente pedem os sacrifícios todos, mesmo que esses sacrifícios não tragam nenhuma linha de rumo ou estratégia e sejam simplesmente incomportáveis. Sacrifícios esses para pagar os devaneios do segundo, o Portugal utópico, país daquela franja da população auto-proclamada elite portuguesa, que tem o mau hábito de brincar com o povo, das mais variadas formas, como se o povo fosse um peão em um qualquer tabuleiro de jogo. Mas a nossa história recente é rica e dá-nos pistas importantes sobre o que é que isso, a muito breve trecho, pode trazer. E já vem tarde, muito tarde.
Voltando ao anúncio do OE para 2012, registo (já antes o havia feito, mas agora confirmo-o) que os nossos (des)governantes percebem tanto "daquilo" como eu de Transplantação Hepática, senão vejamos:
Este (des)Governo, quando tomou posse, apesar de se esconder com grande hipocrisia no memorando da Troika e no suposto buraco que o anterior Governo deixou, propôs revitalizar a economia, mas depois o que faz para chegar a esse fim? Aumenta os impostos, corta nos apoios sociais, acaba com as deduções fiscais e adjuvantes, corta nos subsídios, aumenta as taxas baixa e intermédia do IVA, etc.
Ora, não é preciso ser economista para perceber que se as pessoas não têm dinheiro para gastar, a economia de base não funciona e se essa não funciona, toda a economia do país começa a colapsar. Mais, a previsão de receitas que este governo fez, depois de começar a implementar as medidas acima descritas, é simplesmente inacreditável, porque indicia que quem fundamentou as medidas é incompetente e percebe zero do assunto, o que é gravíssimo, pois numa altura particularmente difícil e com um historial gritante de incompetência económica e financeira que nos trouxeram ao buraco em que nos encontramos, o que o país não precisa é de (mais) gente incompetente.
A juntar a esta medidas, anunciaram hoje outras que só posso apelidar de absurdas, atendendo ao facto de que as mesmas não resolverão o problema e de Portugal ser um país muito particular.
Ora vejamos, das que eu me lembro:
1. Acrescentar meia hora por dia ao trabalho para dar mais competitividade é simplesmente estúpido, porque indica que, por um lado, o (des)Governo tem a ideia de que as pessoas trabalham pouco quando as estatísticas dizem o contrário e por outro que é a meia hora que fará a diferença num país que apenas produz 10 ou 20% do que consome, recorrendo, no excedente da percentagem, à importação.
2. Congelar subsídios de Férias e de Natal a quem ganha mais do que 1000 euros e de Natal a quem ganha acima dessa fortuna que é o ordenado mínimo (585 euros) é absurdo, porque para além de se saber que um dos subsídios não é um bónus, mas um acerto nas contas, sabe-se estatisticamente que os portugueses, na sua grande maioria, têm nos dois subsídios uma forma de equilibrar as suas contas ao fim do ano. E têm necessidade de o fazer porque em Portugal vive-se abaixo da média europeia, embora se queira amiúde passar a ideia contrária.
3. Reduzir o tempo de subsídio de desemprego para apenas 12 meses, com a intenção de fazer voltar mais cedo os desempregados ao mercado de trabalho, num país com uma taxa galopante de desemprego (já está nos 12%) e sem perspectivas futuras é simplesmente assassino, porque faz ressaltar a ideia de que o (des)Governo tem algum interesse fantasma (e profundamente inusitado, diga-se) em perpetuar e/ou aumentar a desigualdade social, a precariedade e a falta de dignidade dos seus concidadãos.
4. A ânsia ignóbil de querer reduzir o défice a todo o custo e para valores e timings não exequíveis, nem que para isso tenha o (des)Governo que liquidar as classes que menos têm, e que no fundo, sustentam o país com o seu trabalho, parece-me profundamente injusto e  fracturante. Ainda para mais quando vemos que as medidas aplicadas às elites, aos grandes grupos económicos e à banca, são irrisórias ou inexistentes.

Tivemos 48 anos de Estado Novo, com o atraso social e cívico que isso nos trouxe, mas já vamos em 37 anos de retórica, de mentiras, de falsas promessas, de falsa democracia, de corrupção, de impunidade, de um sistema partidário disfuncional, de anarquia organizacional e de inexistência de um rumo ou estratégia nacionais. No fundo e feitas as contas, tirando a liberdade, 37 anos de nada!
Aproveitando, pois, a falácia da inevitabilidade das medidas que o (des)Governo faz bandeira e que apenas colhe quem faz parte carneirada que corre alegremente para o abismo, é minha convicção que há uma inevitabilidade (essa sim verdadeira e muito mais próxima do que se possa pensar) que não tem sido equacionada e que redunda no protesto e tumulto sociais.
Por isso afirmo que é hora de protestar, é hora de sair à rua e recuperar o que resta da nossa soberania individual e colectiva. Mais do que protestos e manifestações silenciosas, ordeiras e, por isso mesmo, profundamente resignadas, Portugal precisa, mais do que nunca, que os seus cidadãos, enquanto partes vivas e integrantes do País e da Europa, parem, de uma vez por todas, de se exonerar do seus deveres cívicos (alguns deles revelando alto grau de masoquismo) e defendam os seus direitos consagrados na constituição.
Não nos podemos imiscuir da responsabilidade, porque ela traz uma excelente oportunidade para mudar de vida e de paradigma.
Querem a mudança? Preparem a p*** da Revolução!

sábado, 1 de outubro de 2011

Fomos "palmados" em San Juan, como já se tornou hábito

Há muito tempo (já lá vão anos) que não via um jogo de Hóquei em Patins da Selecção Nacional. Começaram-me a enervar aquelas equipas de entrevados de meados dos anos 90, que não jogavam nada e levavam sempre na boca dos espanhóis. Pura e simplesmente deixei de ver. O achincalhamento tem limites. Aliás, o último jogo que vi antes deste, foi precisamente contra a Argentina e se não estou em erro, foi também na Argentina.
Hoje, no zapping diário, de final de dia, eis que aparece no ecrã o jogo Argentina - Portugal, meias finais do campeonato do Mundo. Disse para mim: "Olha, não está a dar nada de jeito, vou acompanhar isto", mas desconfiado de que a selecção fosse mais uma cambada de matrecos, como tem, invariavelmente, sido. Puro engano. Uma primeira parte muito sólida, sem grandes floreados, mas também sem erros e finalmente a sermos eficazes nestes grandes jogos. Ficámos por cima no marcador num pormenor, já depois de os argentinos terem falhado pormenor idêntico. Pormenores, esses que, invariavelmente, decidem estes jogos.
A primeira parte acabou com Portugal a vencer por 1-0 e eu pensei para mim que a segunda parte seria difícil, mas que a jogar assim, mesmo com a dificuldade teríamos grandes possibilidades de passar a mais uma final com os marretas aqui da península. O meu pensamento foi bom, mas deixou de fora dessa equação rápida, dois elementos que seriam decisivos no desfecho - Um mais decisivo do que o outro -, ainda para mais num filme já tantas vezes repetido neste tipo de certame: O primeiro elemento consistia no facto de estarmos a jogar na Argentina (que é logo um ponto de partida importante para acontecer o segundo) e o segundo consistia em ter um árbitro espanhol e outro suíço (?????) a apitar um jogo de Portugal. Numa meia final, quando a Espanha já estava apurada para a final. Coincidência? Não! De todo.
Cedo se percebeu, na 2ª parte, qual dos dois factores acima descritos haveria de contribuir mais decisivamente para o desfecho. E não foi preciso esperar muito.
Os primeiros minutos seguiram a bitola da 1ª parte, mas à medida que o tempo ia passando, os argentinos começaram a escorregar muito, mas em jeito de escorregadela selectiva, porque normalmente acontecia apenas na área portuguesa. E como Português é o ditado que diz "tantas vezes vai o cântaro à fonte...". Neste caso já ia partido. Primeiro um penaltie discutível marcado contra Portugal, que o nosso guarda-redes, magistralmente, defendeu, quando na mesma jogada, segundos antes, há claríssimo empurrão dentro da área a favor de Portugal que a dupla hispânico-suíça se "encarregou" de não ver.
Depois há um livre directo que dá o empate, no qual nem repetição da falta  tivemos acesso, tal o rocambolesco da decisão. E não contente, a dupla Hispânico-suíça, numa altura em que os argentinos já venciam por 3-1, tem uma decisão absolutamente fantástica, que é anular um golo limpo a Portugal, num remate de longe em que a bola embate no calcanhar do patim de um jogador português e que muita diferença acabou por fazer no 4-3 final. Não sem antes brindar os Argentinos com uma via verde de 15 minutos. Sim, porque a Argentina esteve 15 minutos sem fazer uma falta, ou melhor, sem que lhe tivessse sido sancionada nenhuma, porque faltas houve e em barda.
Conclusão: Perdemos injustamente face à quantidade de peripécias que existiram, nomeadamente as que contribuiram decisivamente para que o ringue parecesse estar a descer para a baliza Portuguesa. A Argentina, tal como no último jogo que tinha visto, também não foi superior a Portugal e quase que afirmo que, com uma arbitragem séria, Portugal teria ganho de caras, mesmo sem ser especialmente entusiasmante.
É inacreditável que Portugal não tenha posto termo precoce (com todas as consequências que poderiam daí advir) à sua participação neste logro. Principalmente pelo nível de roubo a que se assistiu hoje.
É triste que uma das selecções que mais fez pela modalidade ao longo da história, seja desde há uns anos a esta parte e sem motivo aparente (a não ser a nossa tão portuguesa letargia institucional) tratada como lixo e achincalhada de forma absolutamente impune.
Portugal e Espanha em Hóquei, fazem-me lembrar um pouco o Sporting e Porto no futebol. O Sporting, tal como Portugal, à entrada na década de 80 tinha vantagem nos títulos, mas tal como o Porto, a Espanha foi-se aproximando e se vencer amanhã, iguala o número de Títulos Mundiais (15).

Por falar em Sporting, nada me tira da cabeça que a extinção da secção de Hóquei em Patins no Sporting, modalidade com um palmarés riquísssimo, não tenha contribuído decisivamente para um "downsizing" de competitividade e consequente menos valia, a longo prazo, de todos os intervenientes.
É com especial entusiasmo que vejo o Hóquei do Sporting a crescer. Hoje na 2ª divisão Nacional depois de temporada brilhante na 3ª divisão, com uma equipa fundamentalmente assente em jovens valores, o Sporting pode aspirar àquilo para que é dotado: Formar a excelência para fornecer as principal equipa de Hóquei do Sporting e consequentemente o País, que nesse particular, apesar do brilhantismo com que a Selecção se bateu contra as adversidades (que foram muitas), não tem o brilhantismo de outros "cincos" mais emblemáticos.
Que falta faz o meu Sporting entre os melhores e que falta faz uma selecção de topo, de acordo com os pergaminhos da nossa, numa modalidade pela qual nutro um entusiasmo muito similar ao futebol.